Significado das cores nos escudos (brasões)
O
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s Esmaltes são as cores usadas na
heráldica, embora haja certos padrões, chamados peles, e representações de figuras em suas cores naturais, ou da
sua cor (distintas das cores representáveis), que também são tratados como
esmaltes. Como a heráldica é, em sua essência, um sistema de identificação, a
convenção heráldica mais importante é a regra da contrariedade das cores em
prol do contraste e da visibilidade, metais (que geralmente são esmaltes mais
claros) nunca devem ser postos sobre metais, e cores (que geralmente são
esmaltes mais escuros) nunca devem ser postos sobre cores. Quando uma figura
sobrepõe uma parte do fundo do escudo, a regra não se aplica. Há também outras
exceções — sendo a mais famosa a das armas do Reino de Jerusalém, que consistem
numa cruz de ouro em fundo prata
Os nomes usados na brasonaria
lusófona para as cores e metais provêm principalmente do francês. Os mais
comuns são Jalde ou Or (ouro ou amarelo), Argente (prata, branco ou cinza claro),
Blau ou Azure (azul), Gules (vermelho), Sable (preto), Sinopla, Sinople ou Vert
(verde) e Purpure (púrpura). Outras cores são utilizadas ocasionalmente,
normalmente para finalidades especiais.
Certos padrões chamados peles
podem aparecer num brasão, e são (de modo um tanto arbitrário) classificados
como esmaltes. As duas peles comuns são o Arminho e o Veiro. O Arminho
representa a pelagem hibernal do arminho (branca com a cauda preta). O veiro
representa um tipo de esquilo que tem o dorso azulado e o ventre branco.
Costuradas lado a lado, formam um padrão alternado de formas azuis e brancas.
Figuras heráldicas podem ser
representadas em suas cores naturais. Muitos objetos da natureza, como plantas
e animais, são descritos como de sua cor neste caso. Figuras de sua
própria cor são muito freqüentes como timbres e suportes. O abuso do esmalte de
sua cor é visto como uma prática viciosa e decadente.
Na representação dos brasões de armas
são utilizados dois tipos de metais, o ouro (amarelo) e a prata (branco ou
cinza claro), e cinco tipos de esmaltes ou cores, vermelho, azul, verde,
púrpura e negro. Os desenhos que representam o corpo humano podem usar suas
cores naturais, esse termo é conhecido com carnação.
O termo esmalte teve sua origem
segundo alguns pesquisadores no hebraico hasmal,
outros atribuem ao latim esmaltium,
que se refere ao preparo de verniz vítreo com grande aderência, que era usado
para evitar a oxidação de certos metais, especialmente o ferro.
O
metal ouro ou Amarelo
pode receber outros nomes, em determinadas circunstâncias: nos escudos dos reis
passa a ser chamado de sol; nos
brasões da nobreza em geral é chamado de topázio.
Aqueles que têm este metal no seu escudo estavam obrigados, na idade média, a
fazer bem aos pobres e a defender seus senhores, lutando por eles até o final
das suas forças.
O
metal prata, Branco ou Cinza,
quando presente nas armas dos soberanos, recebe o nome de lua. A prata está associada com a inocência e pureza, e aqueles que
a tinham em seu brasão estavam obrigados a defender as donzelas e a amparar os
órfãos.
O metal vermelho é conhecido também como goles ou gules, recebendo este nome nas armarias da nobreza geral. Quando presente nos escudos dos príncipes passa a ser chamado de marte, enquanto nos brasões dos nobres titulados é chamado de rubi. Este esmalte é associado com o valor e a intrepidez e obrigava os seus portadores a socorrer os injustiçados e oprimidos.
O metal azul chama-se júpiter quando aplicado às armas reais, safira nas armas dos nobres titulados ou simplesmente azul nos escudos da nobreza
O metal verde é conhecido na heráldica como sinople, quando aplicado às armas da nobreza
O metal púrpuro significa dignidade, poder e soberania, e aqueles que a usavam em sua cota de armas deveria proteger os eclesiásticos e religiosos.
O
metal preto é também
chamado de sable nas armarias em
geral, mudando o seu nome para saturno
nas armas reais e para diamante nas
armas da nobreza titulada. O sable está associado a ciência, a modéstia e a
aflição. Aqueles que apresentavam esse esmalte em seus brasões estavam
obrigados socorrer as viúvas, os órfãos e todas as pessoas dedicadas às letras.
muito bom o site
ResponderExcluirQue bela pesquisa! Gostaria de saber s o SR descobre o sentido (significado) de um sobrenome de origem espanhola, VIEITAS. A familia viveu em Trás-os-montes (portugal) e depois parte dela fez história no Brasil. Agradeço se puder me contactar. paola.vv@hotmail.com
ResponderExcluirTambém sou Vieitas, gostaria de saber!! mivieitas@gmail.com
ExcluirObrigada 😚
Boa Tarde
ResponderExcluirEstou na busca da história da minha família, conhecer a origem e pessoas
importantes que possam existir e também atrás do brasão!
Vocês fazem este trabalho? E poderia me explicar a veracidade da pesquisa de vocês?
Abraços,
Thiago Resendes
Têm um brasão aqui em casa, mas não acho que seja da família se eu mandar foto vocês conseguem identificar para mim???
ResponderExcluirBusco o brasão da família Kafski.
ResponderExcluirBrasão da família Bugiga???
ResponderExcluirGostaria de saber a origem do sobrenome Anunciação e se tem algum brasão
ResponderExcluirEstou pesquisando a origem e brasão da FAMÍLIA HELIODORO. Grata Silvia Araújo Motta-clubedalinguaport@gmail.com-celular 31. 99282798-whatsapp
ResponderExcluirPrecisamos do BRASÃO DA FAMILIA HELIODORO, COM URGêNCIA- Grata Silvia Araújo Motta-BH-MG-Brasil-CONTATO: clubedalinguaport@gmail.com
ResponderExcluirGostaria de saber a origem do sobrenome Ogna e seu brasão qual seria?
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