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quarta-feira, 25 de julho de 2012


Significado das cores nos escudos (brasões)

O
s Esmaltes são as cores usadas na heráldica, embora haja certos padrões, chamados peles, e representações de figuras em suas cores naturais, ou da sua cor (distintas das cores representáveis), que também são tratados como esmaltes. Como a heráldica é, em sua essência, um sistema de identificação, a convenção heráldica mais importante é a regra da contrariedade das cores em prol do contraste e da visibilidade, metais (que geralmente são esmaltes mais claros) nunca devem ser postos sobre metais, e cores (que geralmente são esmaltes mais escuros) nunca devem ser postos sobre cores. Quando uma figura sobrepõe uma parte do fundo do escudo, a regra não se aplica. Há também outras exceções — sendo a mais famosa a das armas do Reino de Jerusalém, que consistem numa cruz de ouro em fundo prata
Os nomes usados na brasonaria lusófona para as cores e metais provêm principalmente do francês. Os mais comuns são Jalde ou Or (ouro ou amarelo), Argente (prata, branco ou cinza claro), Blau ou Azure (azul), Gules (vermelho), Sable (preto), Sinopla, Sinople ou Vert (verde) e Purpure (púrpura). Outras cores são utilizadas ocasionalmente, normalmente para finalidades especiais.
Certos padrões chamados peles podem aparecer num brasão, e são (de modo um tanto arbitrário) classificados como esmaltes. As duas peles comuns são o Arminho e o Veiro. O Arminho representa a pelagem hibernal do arminho (branca com a cauda preta). O veiro representa um tipo de esquilo que tem o dorso azulado e o ventre branco. Costuradas lado a lado, formam um padrão alternado de formas azuis e brancas.
Figuras heráldicas podem ser representadas em suas cores naturais. Muitos objetos da natureza, como plantas e animais, são descritos como de sua cor neste caso. Figuras de sua própria cor são muito freqüentes como timbres e suportes. O abuso do esmalte de sua cor é visto como uma prática viciosa e decadente.
Na representação dos brasões de armas são utilizados dois tipos de metais, o ouro (amarelo) e a prata (branco ou cinza claro), e cinco tipos de esmaltes ou cores, vermelho, azul, verde, púrpura e negro. Os desenhos que representam o corpo humano podem usar suas cores naturais, esse termo é conhecido com carnação.   
O termo esmalte teve sua origem segundo alguns pesquisadores no hebraico hasmal, outros atribuem ao latim esmaltium, que se refere ao preparo de verniz vítreo com grande aderência, que era usado para evitar a oxidação de certos metais, especialmente o ferro.

O metal ouro ou Amarelo pode receber outros nomes, em determinadas circunstâncias: nos escudos dos reis passa a ser chamado de sol; nos brasões da nobreza em geral é chamado de topázio. Aqueles que têm este metal no seu escudo estavam obrigados, na idade média, a fazer bem aos pobres e a defender seus senhores, lutando por eles até o final das suas forças.


O metal prata, Branco ou Cinza, quando presente nas armas dos soberanos, recebe o nome de lua. A prata está associada com a inocência e pureza, e aqueles que a tinham em seu brasão estavam obrigados a defender as donzelas e a amparar os órfãos.

O metal vermelho é conhecido também como goles ou gules, recebendo este nome nas armarias da nobreza geral. Quando presente nos escudos dos príncipes passa a ser chamado de marte, enquanto nos brasões dos nobres titulados é chamado de rubi. Este esmalte é associado com o valor e a intrepidez e obrigava os seus portadores a socorrer os injustiçados e oprimidos.

O metal azul chama-se júpiter quando aplicado às armas reais, safira nas armas dos nobres titulados ou simplesmente azul nos escudos da nobreza em geral. Este esmalte significa nobreza, majestade, serenidade e os seus portadores estavam obrigados a fomentar a agricultura e também a socorrer os servidores despedidos injustamente ou que se encontrassem sem remuneração.

O metal verde é conhecido na heráldica como sinople, quando aplicado às armas da nobreza em geral. Para os príncipes e reis passa a ser chamado de Vênus, enquanto para a nobreza titulada é referenciado como esmeralda. Um brasão que continha este esmalte obrigava o seu portador a socorrer os lavradores em geral, assim como aos órfãos e pobres oprimidos.

O metal púrpuro significa dignidade, poder e soberania, e aqueles que a usavam em sua cota de armas deveria proteger os eclesiásticos e religiosos.

O metal preto é também chamado de sable nas armarias em geral, mudando o seu nome para saturno nas armas reais e para diamante nas armas da nobreza titulada. O sable está associado a ciência, a modéstia e a aflição. Aqueles que apresentavam esse esmalte em seus brasões estavam obrigados socorrer as viúvas, os órfãos e todas as pessoas dedicadas às letras. 

quinta-feira, 5 de julho de 2012


Mapa que batizou a América com 500 anos foi redescoberto na Alemanha


Bibliotecários de Munique encontraram um mapa mundial do século XVI que primeiro nomeou o continente americano. O documento esteve escondido entre livros de geometria desde a Segunda Guerra Mundial.
O mapa mundial com cerca de 500 anos estava esquecido numa caixa, na biblioteca da Universidade Ludwig-Maximilian.

Duas funcionárias estavam a fazer a correção do catálogo, quando viram um mapa entalado entre dois livros de geometria.
O mapa foi feito pelo cartógrafo alemão Martin Waldseemüller, que foi o primeiro a representar o continente americano separado dos restantes.
O cartógrafo foi, também, responsável por batizar o novo continente de América, em honra de um contemporâneo de Cristóvão Colombo, o explorador italiano Amerigo Vespucci, que havia descrito a costa da América do Sul nos seus diários.
Os livros que escondiam o mapa haviam sido guardados por bibliotecários vienenses em 1871, que aparentemente não se aperceberam da importância do mapa. Quando a biblioteca foi incendiada durante a Segunda Guerra Mundial, já os livros se encontravam em segurança numa caixa enviada para outra cidade.
A caixa acabou por regressar a Munique em 1955, mas passou despercebida num arquivo da biblioteca até aos dias de hoje.
"Não havia uma descoberta com esta dimensão desde a
Segunda Guerra Mundial", afirmou Sven Kuttner, o responsável pela secção de livros antigos da biblioteca. O mapa "pode ser considerado com único", declarou Kuttner, citado pelo "Deutsche Welle".
Uma das versões do mapa, encontrada num mosteiro em 1901, foi oferecida em 2007 à Biblioteca do Congresso dos EUA pela Chanceler alemã Angela Merkel.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Trecho do meu livro.
Os Sobrenomes mais comuns do Brasil - Volume II - M a Z


Maia, sobrenome de origem latina. Nome de raízes toponímicas, tirado que foi da terra da Maia, o antigo domínio da linhagem desta designação, é possível que os descendentes de alguns dos ramos daquela o tenham vindo a tomar como apelido. Eram os «da Maia» uma linhagem das mais preclaras e remotas origens, ainda altimedievais, tendo vindo a recair a sua primogenitura, bem como os seus principais bens patrimoniais na linhagem dos «de Riba-de-Vizela», pelo casamento do chefe destes com a filha herdeira do daqueles. E como foram os Melos que vieram a representar a primogenitura dos «de Riba-de-Vizela», foram também eles que passaram a representar a linhagem dos «da Maia». Deste modo a chefia de ambas, bem como a dos Melos, caíu na Casa dos Condes desta designação e, hoje, na dos Condes de Mangualde.
Ainda durante a Idade Média, no entanto, a descendência secundogénita dos «da Maia», conservando nalguns casos a categoria nobiliárquica de Ricos-homens e certas parcelas dos antigos bens senhoriais da linhagem, deu origem a família que transformaram a designação daquela em apelido. Assim, no Livro do Armeiro-Mor atribuem-se a uma família da Maia umas armas que deverão provir do «sinal» pré-heráldico da antiga linhagem.
A história da linhagem, segundo Francisco António Dória ("Lendas, Mitos'' em "Convergência: Ensaios em Homenagem a Emmanuel Carneiro Leão no seu 70o. Aniversário", Sette Letras, 1999) começa com a lenda do Rei Ramiro ou lenda da Miragaia, ou lenda da família da Maia, que conta a história das origens de uma família de infanções cujas terras se situavam nos arredores do Porto. Foram os padroeiros do mosteiro de Santo Tirso de Ribadave, fundado em 978 pelo primeiro antepassado documentado dessa família, um moçárabe (isto é, árabe cristianizado), Abunazar Lovesendes.
Na lenda, o infanção Abunazar torna-se infante Dom Alboazar Ramires, filho, que não o foi, de Ramiro II, rei de Leão: "O dito Dom Ramiro roubou Dom Ortiga, irmã de Alboazar Abuzadão Sr. de Gaya Santarem, e bisneta de [rei] Aboali a qual pela sua rara formosura obrigou ao do Rey D. Ramiro a pedilla pa. cazar com ella, q lhe foi negada, dizendo-lhe Alboazar q a ley dos Christaons não premetia ter mais q hua mulher de q resultou o do. roubo, e sentido Alboazar do dito roubo sabendo onde D. Ramiro tinha deixado sua molher em q.to se devertia com D. Ortiga a foi tãobem Roubar, e levou para Gaya, e o q sabendo o Rey D. Ramiro, cobrio as suas fragatas de pano verde, e se veyo meter sem ser percebido em S. João da Foz q entam tinha muytos arvoredos, e pella sua industria se meteo no Palacio [de Alboazar] e fallou com sua mulher pa. ver como a havia de tirar do poder de Alboazar deixando ordem aa sua escolta pa. q ouvindo tocar uma corneta q levou lhe acudissem, e como sua m.er allem de queixosa estava namorada de Alboazar o fichou em Caza pa. o entregar aa morte, de q escapou dizendo [Rei Ramiro] a Alboazar q hia ali pagar seu pecado, e roubo de sua irmãa, mas q o seu comfessor lhe dissera q pa. ser perdoado o do. seu crime havia de morrer afrontozam.te diante do povo a tocar em aquella corneta the arrebentar, no q conveyo Alboazar, para o q lhe mandou fazer hum poste no meyo da Praça alto, e delle se poz a tocar a cujo toque acodindo a sua gente matarão todos os Mouros e trocerão a Raynha, q mandou D. Ramiro atar a hua moo, e lançar no Rio, e dipois recebeu D. Ortuga, de q teve o infante D. Alboazar Ramires”.  A lenda é fascinante, porque Ramiro II (c. 900-951) dominou os territórios que constituem hoje Portugal, entre 920 e 930, e foi depois rei de Leão e é personagem documentadíssima. E o rei Aboali é, com certeza, Abdallah, emir de Córdova (844-912) que ascendeu ao emirado em 888. Isso tudo, no prólogo à genealogia dos Coelhos, no autor setecentista Felgueiras Gayo. Em resumo, a lenda conta que Ramiro II trai a mulher, Aldara, com uma moura, Zara ou Ortega, de família nobre (é descendente dos Omíadas de Córdova, parentes do próprio Profeta do Islão). Aldara vinga-se traindo Ramiro com o mouro, e é morta por isso. Ramiro II sai sem punições ou penas, e casa com a moura Ortega, de quem deixa um filho, Dom Alboazar Ramires. Ramiro II teve por primeira mulher a Ausenda Guterres, filha do conde Guterre Osores, e neta materna de Hermenegildo Guterres, o grande presor de Coimbra. Tiveram quatro filhos: Bermudo, que morre adolescente; Ordonho, depois rei Ordonho III de Leão, e mais dois que desaparecem da história. O casamento dura uns dez anos, pois Ausenda Guterres é repudiada por volta de 930, e naõ mais se sabe dela. Ramiro volta a casar ainda duas vezes, com uma infanta de Navarra e com uma certa Urraca, ou Teresa. Por que foi repudiada Ausenda Guterres? Não por infertilidade. A lenda do Rei Ramiro sugere que Ausenda Guterres, grande senhora, filha e neta de magnatas, tinha traído o rei. Se narrativas lendárias são como sonhos, nelas então ocorrem inversões e mecanismos compensatórios. Ramiro II trai Aldara, sua mulher na lenda. Ela dá o troco, e é punida. E se esta sentença refletir, com sinal contrário, o que de fato aconteceu?  Ramiro II traído pela mulher, Ausenda?
Na busca pelo que existe de histórico e de fantástico (se é que podemos separar uma coisa da outra) nessa narrativa fascinante encontramos de súbito um tesouro: os arquivos do mosteiro de Lorvão, publicados há um século e meio por Alexandre Herculano nos seus "Portugaliae Monumenta Historica, Diplomata et Chartae". As cartas de Lorvão formam a parte mais antiga do acervo. E neles comparecem quase todos os personagens da lenda do Rei Ramiro. Zahadon e sua mulher, Aragunte, junto a Cresconio e a mulher, Smelilo e ainda Bermudo, herdeiros de um certo Fromarico (decerto pai dos que têm nome visigodo, Aragunte, Cresconio e Bermudo) vendem a Gondemiro (que, aprendemos depois, se chamava Gondemiro iben Dauti) e a sua mulher Susana, partes da Vila de Albalat na região de Coimbra. Testemunhas do ato? Ramiro II; seu filho Bermudo; a condessa Ilduara (lembram-se de "Aldara", a mulher de Ramiro na lenda?), os condes Ximeno Dias e Froila Guterres. Escritura de venda de gente poderosa, com o testemunho das gentes mais poderosas da terra, o rei, o príncipe, e membros da família de Hermenegildo Guterres, senhores da região de Coimbra. Coincidência? Um documento (DC 47) de 938 trata da doação de um moinho, na vila de Ançã, feita pela condessa Ilduara a Gondemiro iben Dauti e a sua mulher Susana. A relação das testemunhas repete, na mesma ordem, o fragmento da genealogia que nos é trazida na lenda: Alboazar filho de D. Zadão Zada, filho de Zada... [Abd al?] Nazar, test.; Zahadon, test.; Zahad, test. Zahadon aparece como presbiter, mas isso não lhe indica um status de eclesiástico. (Ainda que Zahad signifique "ermitão", e Zahadon, "referente ao ermitão") Presbiter era apenas alguém ligado a uma comunidade monástica, e essa família com certeza tinha padroado sobre Lorvão, pelas doações que faz ao mosteiro (DC 68, de 954).
Rodrigo, também conhecido como Abu al-Mundhir, e sua mulher Coraxia, legam ao mosteiro de Lorvão várias vilas, entre as quais Tentúgal, além de outros bens. E vejam-se os nomes dos confirmantes: Walid, Abdallah (Hadella), Abd al-Malik, Ubayd'Allah (Abobadella), Zahadon... Al-Mundhir é o nome do emir de Córdova que morreu na guerra contra Ibn Hafsun em 888; irmão de Abdallah, este, já dissemos, nascido em 844 e falecido em 912, de quem a  genealogia, muito com certeza verdadeira, que está embutida na lenda, diz, descende essa gente de moçárabes com nome de emires, califas, e mais pessoas da família do Profeta. Por que verdadeira a genealogia? Porque encontramos nos documentos, nos períodos correctos, consistentemente, os personagens da linhagem de Zara. Por que não seria verdadeira essa linhagem omíada desta família dos Zahads e Zahadons, família obviamente de alta hierarquia? Mas veja-se ainda o que dizemos em seguida:
A lenda do rei Ramiro procura esclarecer-nos sobre as origens da família da Maia, cujo primeiro antepassado documentado é certo Abunazar Lovesendes, fundador do mosteiro de Santo Tirso de Ribadave em 978. A lenda faz do rei Ramiro II pai deste Abunazar, o que é impossível pela cronologia, já que Ramiro morreu em 951, e pelo patronímico, pois o pai de Abunazar chamava-se Lovesendo, e não Ramiro. Segundo a lenda, a família da Maia descenderia do adultério de Ramiro com uma princesa moura: Abunazar ganha na lenda uma ascendência real, da mais alta nobreza, por seu pai e por sua mãe. Mas, notemos o seguinte: quando esta lenda se fixa por escrito nos livros de linhagens, o árabe é o inimigo subjugado. A conquista do Algarve fora feita nos fins do século XIII por Afonso III. A lenda conta uma ascendência ilustre dos senhores da Maia na família real do inimigo, inimigo político e religioso. Numa família real que se aparentava ao próprio fundador da religião adversária.
Ramiro II parece que entra na lenda como um contrapeso ideológico. Mas notemos que há vínculos indirectos, indícios que mostram vínculos, entre a família da Maia, em fins do século X, e a família do conde de Coimbra, Hermenegildo Guterres. Uma das filhas de Abunazar Lovesendes tem o nome Ausenda como a mulher repudiada de Ramiro II. Um dos filhos de Abunazar, de quem aliás descenderá outro personagem lendário português, Egas Moniz o Aio, é Ermígio. Forma rara do nome Hermenegildo (mais comum é o vernáculo Mendo, ou Mem), aliás, frequente e só encontrada nessa família dos da Maia. Há mais evidências: no século XI, Soeiro Mendes da Maia, dito o bom, litiga nos tribunais contra os herdeiros de certo Froila Cresconiz, que, sempre pela raridade do nome, parece ser filho do Cresconio cunhado de Zahadon e irmão de Aragunte, mulher de Zahadon.
O que aconteceu, na história, no concreto, nunca se saberá ao certo. Mas o seguinte cenário (cenário, deixo claro) parece explicar a narrativa lendária. Ausenda, rainha de Leão e mulher de Ramiro II, comete adultério. É, por isso, repudiada. (Não deve ter sido morta; sua família era poderosa demais.) Do filho adulterino, Lovesendo (compare-se a desinência -sind, Ausenda, Lovesendo), que se casa com a filha de Zahadon, nasce Abunazar Lovesendes, primeiro senhor das terras da Maia. Para que a lenda? Para mascarar as origens adulterinas e heréticas de uma família que será tão poderosa. Cujos descendentes, muitissimamente numerosos hoje em dia, todos compartilham, ainda que muito, muito longe, do sangue dos Omíadas e de seu parentesco ao Profeta do Islão".

Títulos de Nobreza e Senhorios
Barões de Camocim                                    Barões de Matosinhos
Condes de São João de Ver                      Senhores da Maia
Senhores de Entre Douro e Minho             Viscondes de Faria e Maia 

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sábado, 30 de junho de 2012

Trecho do meu livro - Heráldica & os Sobrenomes.


Heráldica, o que é?
D
e um modo geral as pessoas dão extrema atenção ao significado dos seus prenomes e dão pouca atenção a origem e a história do seu sobrenome. Seu sobrenome diz muito mais sobre você que seu prenome. Vemos nas livrarias e bancas de jornal diversos livros e brochuras sobre o assunto, mas concernente aos sobrenomes, há poucas obras disponíveis. Mesmo na internet não há muita matéria gratuita sobre o assunto.
Vendo essa necessidade resolvi copilar mais de dez anos de pesquisas que eu realizei sobre o assunto e criar uma obra direta e fácil de entender.
Voltemos no tempo e vivenciemos as fervorosas batalhas entre os reinos europeus da Idade Média. No auge das batalhas, viver ou morrer dependia muito em se distinguir quem era seu aliado ou seu inimigo. Mas era algo muito difícil, pois os cavaleiros estavam vestidos por armaduras que eram muito parecidas. Era muito comum o fogo amigo, isto é, um aliado matar o outro.
Guerras sempre existiram e os guerreiros estiveram presentes, quer nas pequenas vilas do interior, quer formando a guarda de reis e senhores feudais. Na idade média, os guerreiros usavam uma espécie de capa de metal, as armaduras, para lhes proteger, bem como um capacete ou elmo também de metal. Desta forma, tornavam-se irreconhecíveis e isto poderia gerar ataque por parte de seus próprios companheiros de batalha. Surgiu assim a necessidade de identificar suas armaduras e também seus escudos.
O modo usual de identificação era a pintura nos escudos ou armaduras. Tais pinturas representavam as atividades exercidas pelo grupo de onde eram originários os guerreiros. A presença de plantas ou animais os identificava como agricultores ou criadores de gado, por exemplo. O animal mais utilizado indubitavelmente era o leão, pois simbolizava poder e força da família.

Mas à medida que a população crescia, surgiu uma nova dificuldade. Os moradores de um mesmo feudo exerciam atividades semelhantes e tinham suas armaduras com pinturas idênticas. Foi então necessário estabelecer bases para o direito de uso de determinados escudos. As famílias mandavam esculpir um modelo do escudo, geralmente em madeira pintada com as mesmas cores das pinturas das armaduras. Tais modelos eram dispostos nas casas dos membros daquela família.


Nos casos em que havia grande disputa pelo direito de uso de determinado escudo, até lutas foram registradas pela história. Em muitos casos, os símbolos foram distribuídos entre os chefes de famílias locais, ficando estabelecido que a unidade entre eles permanecesse representada na cor de fundo. Desta forma, um sobrenome pode ser representado por uma planta típica da região, por um animal domesticado pela família ou por um animal feroz vencido por um dos varões. Posteriormente estes escudos passaram a ser gravados nos "livros de família", obra realizada por aqueles que ficaram conhecidos como heraldistas, ou especialistas na arte da heráldica. Apesar de todas as disputas para terem este ou aquele símbolo, muitas famílias acabaram por utilizar o mesmo brasão sem terem nenhum laço entre elas. Nas famílias de origem italiana tem se notado isso, muitas deles têm por brasão um leão dourado com o escudo de fundo vermelho. 

Veja  mais detalhes do meu livro acessando o site abaixo.


quarta-feira, 27 de junho de 2012


Triângulos Roxos
Perseguição religiosa
Qual é o motivo?

ACHA que pessoas deviam ser perseguidas por causa da sua religião? Provavelmente não — desde que elas não interfiram nos direitos de outros. Todavia, a perseguição religiosa tem uma longa história e ainda acontece. Por exemplo, muitas Testemunhas de Jeová na Europa e em outras partes do mundo foram freqüentemente privadas dos seus direitos e cruelmente maltratadas ao longo do século 20.
Durante esse tempo, as Testemunhas de Jeová sofreram perseguição brutal, sistemática e prolongada sob os dois grandes regimes totalitários da Europa. O que aprendemos da experiência das Testemunhas de Jeová sobre a perseguição religiosa? E o que podemos aprender do modo como reagiram ao sofrimento?

“Não fazem parte do mundo”

Os da família Kusserow (foto) foram privados da liberdade por não transigirem na sua fé.  
As Testemunhas de Jeová se esforçam para cumprir a lei, ser pacíficas e moralmente corretas. Não se opõem a governos, nem procuram entrar em conflito com eles. Não provocam perseguição, como se quisessem ser mártires. São cristãos politicamente neutros. Isto está em harmonia com as palavras de Jesus: “[Meus seguidores] não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:16) A maioria dos governos reconhece a posição neutra das Testemunhas. Mas os governantes totalitários têm pouco respeito pelo requisito bíblico de que os cristãos não devem fazer parte do mundo.



“Os regimes totalitários não limitam suas atividades à política. Exigem a pessoa inteira.” Dr. Clemens Vollnhals

O motivo disso foi explicado numa conferência realizada na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, em novembro de 2000. O tema da conferência foi: “Repressão e defesa dos próprios direitos: as Testemunhas de Jeová sob as ditaduras nacional-socialista e comunista”. O Dr. Clemens Vollnhals (foto), do Instituto Hannah-Arendt de Pesquisa do Totalitarismo, observou: “Os regimes totalitários não limitam suas atividades à política. Exigem a pessoa inteira.”
As Testemunhas que vivem sob ditaduras totalitárias verificam que as exigências do Estado e os requisitos da fé que elas têm às vezes se conflitam. O que elas têm feito quando enfrentam tais conflitos? Historicamente, as Testemunhas de Jeová têm praticado na sua vida o princípio expresso pelos discípulos de Jesus Cristo: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.”  Atos5:29.


Johannes Harms (foto) foi executado numa prisão nazista por causa das suas crenças
Milhares de Testemunhas de Jeová mantiveram lealmente a sua fé e permaneceram neutras nos assuntos políticos, mesmo apesar da mais cruel perseguição. Como conseguiram perseverar? De onde obtiveram a força para isso? Que elas mesmas dêem a resposta. E vejamos o que todos nós, Testemunhas de Jeová ou não, podemos aprender da experiência delas.

Que algo similar ao Holocausto Nazista não surja novamente. Foi o período mais negro e abominável da história humana. Talvez somente a Inquisição Católica dos séculos XVI a XVIII tenha um nível similar de crueldade e perseguição, especialmente aos judeus e supostos "hereges" - Claudio Campacci. 

Fonte da matéria: Watchtower.org

terça-feira, 19 de junho de 2012



Marco Polo

viaja pela rota da seda à China


Segunda Parte



A serviço de Kublai Khan?
Marco Polo alega que os Polos passaram 17 anos a serviço de Kublai Khan, ou o Grande Khan. Durante esse tempo, Marco Polo foi enviado muitas vezes a distantes partes do império do Grande Khan em missões para apurar fatos e até mesmo governou o que agora é a cidade de Yang-chou, província de Jiangsu.
Se tudo o que Marco Polo conta é verdade, ainda é debatido. Os mongóis desconfiavam dos chineses, que eles haviam conquistado, e empregavam estrangeiros para governar seu império. Mas parece improvável que Marco Polo, um homem iletrado, possa ter-se tornado governador. Talvez tenha exagerado em relação à sua posição. Ainda assim, eruditos têm aceitado que ele possa ter sido “um útil emissário em algum nível”.
Entretanto, Marco Polo conseguiu pintar um quadro deslumbrante ao descrever metrópoles de riquezas incalculáveis e de costumes pagãos muito incomuns, pertencentes a um mundo inteiramente ignorado pelo Ocidente ou conhecido apenas mediante fábulas e rumores. Poderiam tais civilizações populosas, mais ricas que as da Europa, realmente existir? Isso parecia impossível.
O palácio do Grande Khan era “o maior palácio que já existiu”, disse Marco Polo. “A construção é, de modo geral, tão vasta, tão rica e tão bonita, que nenhum homem na Terra poderia projetar algo superior.” Seus muros eram cobertos com ouro e prata, enfeitados com representações de dragões, feras, pássaros, cavaleiros e ídolos dourados. O imponente telhado vermelho-alaranjado, amarelo, verde e azul brilhava como cristal. Os parques estavam cheios de animais de toda espécie.
Em contraste com as ruelas tortuosas da Europa medieval, Cambaluc tinha ruas tão retas e largas que era possível ver de um muro ao outro da cidade. Eram “trazidos artigos de maior valor e raridade, e em maior abundância  . . . , que em qualquer outra cidade no mundo”, diz o veneziano. “Não passa nenhum dia no ano sem que entrem de carroça, na cidade, 1.000 cargas de seda.”
O número de embarcações navegando pelo rio Yangtze, um dos maiores do mundo, era incrível. O porto de Sinju, calcula Marco Polo, deve ter acomodado umas 15 mil embarcações.
Entre os costumes mongóis que Marco Polo menciona, está o do casamento de crianças mortas. Se uma família perdesse um filho de quatro anos ou mais e outra perdesse uma filha da mesma idade, o pai de uma e o da outra família podiam decidir pelo casamento das crianças mortas, fazendo depois um contrato de casamento e realizando um grande banquete. Ofereciam-se alimentos e eram queimadas efígies de escravos, dinheiro e objetos domésticos na convicção de que os “cônjuges” teriam tais coisas no chamado “outro mundo”.
Marco Polo emociona-se com a habilidade militar, os métodos de governo e a tolerância religiosa dos mongóis. Empreendimentos socioeconômicos incluíam assistência aos pobres e doentes, patrulha contra incêndio e desordem, estoque de cereais para aliviar a aflição causada por inundações e um sistema postal para comunicação rápida.
Embora soubesse das intenções dos mongóis de invadir o Japão, Marco Polo não alega que tenha estado ali. No entanto, ele declara que o ouro era tão abundante no Japão que o palácio do imperador era inteiramente coberto e pavimentado com esse elemento. A referência de Marco Polo ao Japão era a única nos escritos ocidentais antes do século 16.
O livro de Marco Polo foi admirado e escarnecido por séculos. Os eruditos atuais, após analisarem todas as suas inexatidões, o definem como “uma descrição incomparável” do reinado de Kublai em seu auge.

Retorno a Veneza
Os Polos deixaram a China por volta de 1292. Marco Polo diz que a expedição fez uma viagem de 21 meses, partindo do que é agora Quanzhou, fez escalas breves no Vietnã, na península Malaia, em Sumatra e em Sri Lanka, e então seguiu pela costa indiana em direção à Pérsia. O último estágio da jornada os levou a Constantinopla e, finalmente, a Veneza. Por terem ficado fora por 24 anos, não é difícil imaginar que seus parentes mal os reconheceram. Nessa altura, Marco Polo tinha 41 ou 42 anos de idade.
É difícil estimar a distância percorrida por Marco Polo. Um escritor, que recentemente tentou repetir os passos dele, percorreu mais de 10 mil quilômetros apenas entre o Irã e a China. Mesmo com modernos meios de transporte, esse foi um feito cheio de dificuldades.
Diz-se que o livro de Marco Polo foi ditado a um certo Rustichello, em uma prisão de Gênova, em 1298. Segundo a tradição, enquanto comandava uma galera veneziana, Marco Polo foi capturado em uma batalha naval com os genoveses, que estavam em guerra com Veneza. Rustichello, um companheiro de prisão, tinha experiência em escrever prosas em francês ou franco-italiano, e a companhia de Marco Polo evidentemente o estimulou a escrever.
Provavelmente, Marco Polo foi libertado em 1299, quando Veneza e Gênova fizeram as pazes. Ele retornou a Veneza, casou-se e teve três filhas. E morreu em sua cidade natal em 1324, à idade de 69 anos.
Ainda existem dúvidas na mente de muitas pessoas quanto a se Marco Polo fez tudo o que alegou ou se simplesmente narrou histórias que ouviu de outros viajantes. Mas, quaisquer que tenham sido as fontes de A Descrição do Mundo, de Marco Polo, os eruditos reconhecem sua importância. “Nunca antes ou desde então”, diz um historiador, “um homem forneceu tão imensa quantidade de novos conhecimentos geográficos ao Ocidente”. O livro de Marco Polo é um testemunho da fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes.

 Fonte: Watchtower.org



segunda-feira, 18 de junho de 2012



Marco Polo
viaja pela rota da seda à China


Primeira Parte


Três homens desembarcam de uma galera num cais em Veneza. Ninguém se apressa em cumprimentá-los. Seu retorno após 24 anos teria passado despercebido, não fosse pela aparência bizarra deles. Vestidos com roupas esfarrapadas, em estilo mongol, restos do que havia sido fina seda, consta que tinham “um indescritível certo jeito da Tartária, tanto na maneira de agir como no sotaque, tendo quase esquecido sua língua veneziana”. Os viajantes são Marco Polo, seu pai e seu tio. O ano é 1295.


AS HISTÓRIAS da família Polo sobre uma jornada à distante Catai, a atual China, pareciam incríveis para seus contemporâneos. As memórias de Marco Polo (imagem) — originalmente intituladas A Descrição do Mundo e, mais tarde, As Viagens de Marco Polo — falam de civilizações desconhecidas, de vastas riquezas, abundantes em artigos avidamente procurados pelos mercadores ocidentais. Seu livro exerceu uma influência enorme sobre a imaginação popular. Menos de 25 anos depois do retorno de Marco Polo, versões manuscritas circulavam em franco-italiano, francês, latim, toscano, veneziano e, provavelmente, em alemão — um sucesso incomparável para a Idade Média. Seu livro foi copiado à mão por dois séculos e, desde 1477, tem sido publicado continuamente em muitas línguas. Marco Polo é, provavelmente, o ocidental mais famoso a ter viajado à China pela Rota da Seda. Por que ele fez a jornada? E pode-se acreditar em tudo o que alegou ter visto e feito?



Mercadores de Veneza
No século 13, muitos mercadores venezianos estabeleceram-se em Constantinopla, atual Istambul, e fizeram fortuna ali. Entre eles estavam Niccolò e Maffeo Polo, pai e tio de Marco Polo. Por volta de 1260, venderam sua propriedade na região, investiram em jóias e viajaram para a capital do cantão ocidental do Império Mongol, Sarai, no rio Volga. Foram bem-sucedidos nos negócios e duplicaram seus recursos. Visto que estavam impedidos de voltar a Constantinopla por causa da guerra, rumaram para o leste, provavelmente a cavalo, para a grande cidade comercial de Bukhara, agora no Usbequistão.
A agitação os deteve ali por três anos, até que emissários enviados para ver Kublai — o Grande Khan de todos os mongóis, cujo domínio estendia-se desde a Coréia até a Polônia — passaram por Bukhara. Os emissários convidaram Niccolò e Maffeo para os acompanharem, visto que, conforme relatou Marco Polo, o Grande Khan nunca tinha visto um “latino” — provavelmente querendo dizer alguém do sul da Europa — e iria ficar contente de falar com eles. A jornada de um ano levou-os até a corte de Kublai Khan, neto de Gêngis Khan, fundador do Império Mongol.
O Grande Khan (imagem) acolheu bem os irmãos Polo e fez muitas perguntas sobre o Ocidente. Ele lhes deu uma tabuinha de ouro — um salvo-conduto — para o retorno e confiou-lhes uma carta pedindo que o papa enviasse “cem homens sábios, entendidos na lei de Cristo e familiarizados com as sete artes para pregar ao povo [de Kublai]”.
Nesse meio tempo, nascia Marco Polo. Ele tinha 15 anos de idade quando viu o pai pela primeira vez, em 1269. De volta aos domínios “cristãos”, Niccolò e Maffeo souberam que o papa Clemente IV havia morrido. Eles aguardaram um sucessor, mas esse interregno (intervalo) de três anos foi o maior na História. Após dois anos, em 1271 retornaram ao Grande Khan levando com eles Marco, de 17 anos de idade.

A jornada de Marco Polo
Em Acre, Palestina, um proeminente político eclesiástico, Teobaldo Visconti, enviou cartas ao Grande Khan, por meio dos Polos, explicando por que não puderam cumprir a solicitação de cem homens sábios. Ao chegarem à Ásia Menor, souberam que o próprio Visconti havia sido eleito papa, e então retornaram para Acre. Em vez de cem sábios, o novo papa, Gregório X, enviou apenas dois frades com poderes para ordenar sacerdotes e bispos, e forneceu-lhes credenciais apropriadas e presentes para o Khan. O grupo partiu novamente, mas o medo das guerras que se alastravam naquelas regiões logo fez os frades retornarem. Os Polos prosseguiram.
Os três viajaram através de terras agora conhecidas como Turquia e Irã e desceram para o golfo Pérsico com a idéia de prosseguirem pelo mar. Contudo, julgando os navios inadequados para o alto-mar, “de qualidade inferior  . . . apenas costurados com fio de vela”, decidiram seguir por uma rota terrestre. Rumando para o norte e para o leste, atravessaram o imenso deserto, as imponentes cordilheiras, os planaltos verdes e as ricas pastagens do Afeganistão e de Pamir, antes de chegarem a Kashi, no que agora é a autônoma região chinesa de Sin-kiang Uighur. Então, seguindo antigas rotas de caravanas ao sul da bacia de Tarim e do deserto de Gobi, chegaram a Cambaluc, a atual Pequim. A viagem inteira, que envolveu rigorosas condições climáticas e uma doença não-especificada que acometeu Marco Polo, levou três anos e meio.
Marco Polo nota curiosidades ao longo do caminho — a montanha onde diz-se que a arca de Noé parou na Armênia, o suposto local de sepultamento dos magos na Pérsia, terras de intenso frio e contínua escuridão no longínquo norte. A menção de petróleo por Marco Polo é a primeira na literatura ocidental. Ele revela que a “salamandra”, longe de ser a lã de um animal capaz de resistir ao fogo, como era suposto, é um mineral— asbesto — encontrado na região de Sin-kiang Uighur. Pedras negras que queimam — carvão — são tão abundantes na China, que banhos quentes podem ser tomados diariamente. Em qualquer parte que vá, ele observa enfeites, comida e bebida — especialmente o leite fermentado de égua, dos mongóis — bem como rituais religiosos e mágicos, comércio e objetos à venda. Algo inteiramente novo para ele é a moeda de papel, usada no império do Grande Khan.
Marco Polo nunca revela seus pensamentos, mas imparcialmente relata o que vê e ouve. Temos de conceber na imaginação como ele se sentiu quando foi atacado por saqueadores que capturaram alguns de seus companheiros e mataram outros.




No próximo artigo seu trabalho na China e seu retorno para Veneza.

Fonte: Watchtower.org





sábado, 16 de junho de 2012


Os 50 nomes mais populares do Brasil


Por Ricardo Gadelha

Apesar da incrível capacidade dos pais brasileiros em batizar seus filhos com nomes  criativos, ainda somos um país de Marias e Josés. Um estudo feito pela consultoria de análise de crédito ProScore, baseado nos dados de CPF de 80 milhões de brasileiros, apontou a prevalência de Maria como o nome mais popular entre as mulheres, cerca de 13 milhões de pessoas. Entre os homens, o José ocupa o topo do ranking, com pelo menos 7,7 milhões de pessoas assim batizados.

O mais legal dessa lista são as pessoas procurando seu nome entre os mais populares. Alguns me parecem surpreendentemente comuns, como Josefa e Benedito. Outros nomes que seriam aposta certa entre os mais populares são Francisco, João, Ana, Antonio, Luiz, Paulo, Carlos e Manoel, nas 10 primeiras posições. Muito legal, mas essa pesquisa me despertou a curiosidade sobre qual será o nome mais comum do mundo. E aí, empresas de pesquisa, quem aceita o desafio?


Lista de nomes populares

A lista completa você vê abaixo. Não vejo nenhum nome mais exótico figurando na lista, até porque quem coloca esse nomes nos filhos quer mesmo se diferenciar da multidão. A título de curiosidade, o nome deste que vos bloga aparece na 38ª posição. 
  1. MARIA (13.356.965)
  2. JOSÉ (7.781.515)
  3. ANTONIO (3.550.752)
  4. JOÃO (2.988.744)
  5. FRANCISCO (2.242.146)
  6. ANA (1.996.377)
  7. LUIZ (1.541.895)
  8. PAULO (1.416.768)
  9. CARLOS (1.384.201)
  10. MANOEL (1.334.182)
  11. PEDRO (995.254)
  12. FRANCISCA (853.590)
  13. MARCOS (823.738)
  14. RAIMUNDO (821.242)
  15. SEBASTIÃO (798.627)
  16. ANTÔNIA (672.400)
  17. MARCELO (628.138)
  18. JORGE (587.670)
  19. MÁRCIA (557.347)
  20. GERALDO (530.050)
  21. ADRIANA (529.778)
  22. SANDRA (497.971)
  23. LUIS (492.208)
  24. FERNANDO (489.142)
  25. FÁBIO (481.790)
  26. ROBERTO (480.695)
  27. MÁRCIO (471.906)
  28. EDSON (467.806)
  29. ANDRÉ (465.484)
  30. SÉRGIO (462.397)
  31. JOSEFA (453.636)
  32. PATRÍCIA (446.00)
  33. DANIEL (439.826)
  34. RODRIGO (438.083)
  35. RAFAEL (432.356)
  36. JOAQUIM (431.594)
  37. VERA (430.683)
  38. RICARDO (423.616)
  39. EDUARDO (417.277)
  40. TEREZINHA (409.120)
  41. SÔNIA (403.702)
  42. ALEXANDRE (403.114)
  43. RITA (396.901)
  44. LUCIANA (390.507)
  45. CLÁUDIO (390.104)
  46. ROSA (385.634)
  47. BENEDITO (378.680)
  48. LEANDRO (378.136)
  49. RAIMUNDA (372.672)
  50. MÁRIO (364.589)

quarta-feira, 13 de junho de 2012



Vejam na Editora Agbook meus Livros e Ebooks sobre Heráldica e Sobrenomes.

Basta clicar no link da editora. No site da Agbook é possível ler as primeiras páginas e a sinopse dos livros.
Caso queira ver todas as minhas obras publicadas, basta colocar meu nome para pesquisar.
São mais de 15 anos de pesquisas resumidas nesses livros. Há versão colorida e em preto e branco e eletrônica (ebook).




Versão colorida

Versão preto e branco









Versão colorida – volume I – A a L



Versão preto e branco - volume I – A a L








Versão colorida – volume II – M a Z



Versão preto e branco - volume II – M a Z






Muito se fala do século XX como o século da modernidade, mas nos esquecemos que muitas coisas cotidianas atuais, tiveram origem no século XIX, como por exemplo: o automóvel, cinema, fotografia, telefone, conceito de tecnologia binária, gravadores de voz, eletricidade, lâmpadas, entre muitas outras invenções; além disso, muitas marcas e produtos surgiram no século XIX. Eu faço um estudo sobre as mais importantes invenções, marcas e produtos que mudaram o nosso cotidiano. Procurei abranger o máximo de invenções, surgimentos de esportes populares e meios de transporte, além de empresas importantes. Provavelmente algumas invenções e empresas importantes não foram incluídas. Com um texto simples e direto o leitor irá ter uma idéia clara de quantas coisas surgiram e foram inventadas a partir de 1801 e como o século XIX deu a base para a nossa sociedade moderna

  
Versão preto e branco



segunda-feira, 11 de junho de 2012


Títulos de Nobreza 
Quais os principais Títulos de Nobreza criados na Idade Média?

U
tiliza-se este substantivo para denominar um conjunto de indivíduos que gozam, devido à transmissão legal hereditária, de privilégios políticos e direitos superiores aos da maioria da população. O princípio de tudo está nas sociedades primitivas, quando os homens mais fortes e hábeis tornavam-se chefes de tribos ou clãs. Frequentemente havia um corpo de indivíduos que o apoiava e que adquiria prestígio em virtude do poder do chefe. Mais tarde essa casta especial transmitia aos seus descendentes os privilégios de que gozava. Em fase mais avançada da história, a riqueza ou a influência política muitas vezes permitia aos homens ganhar o estado de nobreza. Nas nações da moderna Europa, a nobreza teve origem na aristocracia feudal. A partir do século XI os nobres tomaram os nomes de seus domínios territoriais, de seus castelos ou de povoações sob seu domínio. Daí a partícula "de", para os franceses e portugueses, “di” para os italianos, “del” para os espanhóis e "Von ou Van" para os povos germânicos.


A segunda nobreza
A aristocracia ou segunda nobreza é definida como abaixo da grande nobreza. Nos séculos VIII à XI dividia-se em ricos-homens, fidalgos, cavaleiros e escudeiros.

Ricos-homens: os senhores mais poderosos, pois reuniam a fidalguia de nascimento, a autoridade e prestígio de cargos públicos mais elevados.

  A grande nobreza
Imperador é nominalmente um monarca e governante de um império ou qualquer outro estado imperial. Imperadores são geralmente reconhecidos como superiores aos reis em honra. Seu posto pode ser obtido por hereditariedade, ou por força, como num golpe de estado. No caso de haver uma imperatriz reinante, seu marido não recebe título de imperador, sendo chamado simplesmente de consorte. O título de imperador pode ter outras designações, em alemão Kaiser, nas cultura eslavas, especialmente na Rússia o termo usado é Czar, ambos derivam do título romano César.
Atualmente o único país que possui um imperador como chefe de estado é o Japão.


Conde vem do latim comes, comitis, que significa companheiro é um título nobiliárquico existente em muitas monarquias. Inicialmente, na Idade Média, era o senhor feudal, dono de um ou mais castelos e de terras denominadas Condado, mas posteriormente, a partir do século XIV,  o título foi utilizado apenas como grau de nobreza. Alguns pesquisadores afirmam que inicialmente era um título militar do Império Romano do Ocidente, associado à autoridade militar e civil, do cônsul, que, mais tarde, passou aos bárbaros germânicos especialmente, assim designando seus principais colaboradores e seus representantes.  A partir do século XIV, como a sociedade passou a organizar-se em países, os nobres que moravam em castelos foram pouco a pouco mudando-se para as cidades, mudando-se para palacetes urbanos, formando cortes de nobres. No século XVII, os Condes praticavam ofícios elitistas e alguns desses nobres detém propriedade rurais. Sendo que, na sua maioria, descendem da nobreza antiga. 








A lista completa de todos os títulos de Nobreza você encontra no meu livro - - Heráldica e os Sobrenomes, publicado no Agbook.